segunda-feira, 29 de junho de 2009

A minha Humanidade.

Sempre gostei de fazer uso de figuras metafóricas na tentativa de me definir. No entanto,apesar de não me considerar muito vulnerável à influências isoladas,que não partem em massa pelo pressuposto da maioria que sempre vence, algo que um amigo me disse me levou à uma reflexão.

"Pessoas frágeis podem se esconder por detrás de metáforas e de clichês.Pessoas espirituosas fazem poesias com metáforas e clichês e pessoas auto-suficientes desprezam metáforas e clichês"

Fiquei me perguntando, o que seria um meio termo entre o frágil,o espirituoso e o auto-suficiente. E se num sentido travestido, metáforas, clichês e poesias seriam mesmo ferramentas rotulares sinônimas desses termos.

Se esses três termos são capazes de definir em massa seres humanos ,talvez existam extra-terrestres desmemoriados, como eu, vagando pelo planeta e talvez por conta disso, existam os antidepressivos e psicoterapias.

Há mais ou menos 1 ano e meio, conheci um desses desmemoriados, que ensinava a seres humanos algo parecido com ler e escrever num nível mais elevado.

Com frequência, ele questionava os clichés, desvendava metáforas, e desarmava a auto-suficiência humana.
Eu, por minha vez, ficava impressionada e me colocava a escrever poesias sobre ele, com isso me me descobri espirituosa para mim, e metafórica para ele.

Com o passar do tempo, idealizamos a comoção de um sentimento comum à todos os seres humanos. Algo relativamente estranho que me fazia sentir saudades e estremecer por dentro toda vez que ele me tocava. Foi aí, que percebi que essencialmente eu não era auto-suficiente e que ,portanto,era frágil.

Sobre a analise de todos esses parâmetros encontrei a variavel me fazia "diferente".
Apesar da espirituosidade, das metáforas e da fragilidade. Eu não sou auto-suficiente e,portanto, não posso ser um clichê. Simplesmente porque não reúno em mim todas as caracteristicas de um estereotipo.
Foi essa deficiência, que me fez capaz de amar e , apesar de ser de outro planeta, me tornou contraditóriamente mais HUMANA.

sábado, 20 de junho de 2009

mudança de endereço

As palavras continuam esporadicamente em www.monologosmolhados.blogspot.com