sexta-feira, 10 de julho de 2009

Old Times


Era o perfume de incenso de jasmim na hora do recreio, a emoção do vinho barato nos corredores do colégio, o sexo lacrado, mil sonhos indecisos, nenhum rumo, nenhuma fixação por pessoas bonitas na sola do último degrau da escada antes da morte, o orgulho da professora de literatura e o pesadelo da mãmae.
Hoje, é a boémia doméstica, o som mil de mil violinos, um punhado de desilusões, um paladar apurado, vinho tinto seco para comprar uma vez ao mês, absinto dos amantes de alta qualidade, uma universidade forçada, o trabalho escravo, a roupa lavada e os compromissos honrados,ainda o pesadelo da mamãe, a própria Mamãe num pesadelo sem fim e ... Onde está a minha professora de literatura?

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Vou dedicar a bruxa dos bons sentidos: Elvira e ... (não lembro do teu nome , mas te gosto por demais.) ah, sim Fátima! (lembrei!), creio ter sido a única aluna convidada a visitá-la em casa.
Elvira me deu 9.5 numa prova do oitavo ano do ensino fundamental, depois de desenhos incógnitos , um mega flagra de bebedeira nos fundos do colégio. (oh, tempo bom!)
e um discurso para lá de poético para a coordenadoria da escola. -- A directora a torcer as versões do próprio nariz-- os professores deitaram, riram e aplaudiram! (ufa!)

Aos queridos: Antônio (Geo), Heloise (Hist), Etna (Hist), Elvira [redundância?] (Port), Viana (FIS e testosterona!), Cesar (FIS) , Por boa parte do que sou.

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